Objetivo(s): propiciar
a reflexão, a partir de uma experiência lúdica, sobre a forma desigual que se
estrutura a sociedade de classes no capitalismo.
Metodologia: em um saquinho colocar pequenos pedaços de papel dobrados e em somente um destes papéis deve estar escrito a palavra “leão”. Em três outros papéis deve estar escrito a palavra “raposa” e em todos os demais (que deve ser a grande maioria dos papéis) deve estar escrito “rato”. Importante: o número de papéis deve ser idêntico ao número de participantes. Colocar sobre uma mesa balas e bombons sortidos. Pedir para que cada participante pegue um papelzinho e leia somente para si. Pedir então para quem tenha sorteado o papel com a palavra “leão” vá até a mesa e sirva-se à vontade (certamente os melhores doces serão pegos já nesse primeiro momento). Depois disso, as pessoas que sortearam os papéis com a palavra “raposa” terão só cinco segundos para irem ao mesmo tempo pegar seus doces. O dinamizador deve dizer “já” para dar a largada da corrida e, depois de cinco segundo, dizer “chega”, e as raposas não poderão pegar mais os doces. Certamente poucos doces sobrarão depois disso. Por fim, chega a vez dos ratos. Todos os demais participantes devem – depois do “já” do dinamizador – correr até à mesa para pegar as sobras. Em instantes não haverá mais nada. Certamente alguns ratos pegarão poucos doces e outros ratos sequer isso. Reúna novamente todos os participantes em círculo e dê início à reflexão. Pergunte primeiro o que cada “bicho” achou da Dinâmica: o leão (muito privilegiado), as raposas (com algum privilégio) e os ratos (que ficaram só com os restos). Depois pergunte ao grupo se é possível fazer um paralelo entre a “Corrida na Floresta” e a sociedade capitalista em que nós vivemos. Quem são os leões na nossa sociedade? Por que eles são leões? Quem são as raposas e os ratos? Há mais ratos ou leões na sociedade capitalista? Se há doces para todo mundo, por que alguns poucos comem mais e melhor do que a grande maioria?
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